Era uma vez uma moça muito admirada por sua dedicação ao evangelho, muito elogiada e "amada". Sim, muitos "a amavam", pois ela sempre trabalhava na igreja da melhor forma possível, em todos os chamados. Sempre muito espiritual, era um exemplo para todos, procurou sempre ser uma moça virtuosa, defendeu a "verdade e a retidão", espalhando seu testemunho por onde passasse. Sentiam sinceridade em tudo o que fazia, e realmente ela era sincera. Mas ela cometeu um erro: nunca aceitou pensar diferente, nunca se permitiu olhar para os lados, sempre desprezou o que vinha de fora.
Essa mulher que já foi tão querida por todos, certamente não sabia que só era amada lá dentro, ou seja, enquanto estivesse lá, "vivendo o evangelho".
Alguns já desconfiam sobre sua saída, e outros já sabem de fato. Ela sabe por causa do silêncio das pessoas e espiões que as vezes aparecem no seu whats...tudo mudou, alguns amigos já não prolongam a conversa como antes.
Bem, ela sabe que não será mais vista como antes, tudo será simplesmente apagado e esquecido. Tudo de bom que fez, toda a sua amizade e tudo o que doou de coração, e nem estou falando de dinheiro. Estou falando do seu tempo, seus talentos e seu coração.
Não entendem e nem querem entender que a mais machucada em toda essa história é ela. Pois nunca havia imaginado se decepcionar com aquilo que mais amava, com aquilo que mais se entregou em toda a sua vida.
"Porque nunca foi sobre quem sou, mas sobre tudo o que eu fazia, dizia, vestia e como me comportava. Era sobre o meu serviço e obediência. Nunca foi sobre minha essência."
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